quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Nossa viagem para Paris - 1ª parte




Em minhas viagens, nunca pensei em escrever um diário.
Quando, agora, resolvemos viajar para Paris, começamos a olhar as recordações das viagens anteriores e encontramos uma caderneta onde o Paulo anotou nossas peripécias por aquela cidade, em 2000. Resolvi, então, anotar algumas impressões e fatos ocorridos nessa viagem (30/05/2009 a 05/06/2009).
Achei interessante fazer isso, porque, com o passar do tempo, as impressões, percepções e as emoções se limitam às imagens das fotografias e algumas poucas lembranças na memória (no meu caso, muitas se perdem e só se reavivam se o Paulo relembrar).
Quem sabe também servirá para nossos amigos que, daqui alguns meses, estarão em Paris?
Na verdade, estou digitando o que anotei ao longo da viagem (chegamos a São Paulo no dia 05/06) e, com certeza, o texto original será “editado”, com inserção de outras observações e/ou supressão de anotações inúteis (sempre faço isso com aquilo que escrevo – é mania mesmo!).
Pretendia escrever tudo direto no notebook, mas a Paty disse que eu estava louca de levar um computador numa viagem para Paris (segundo o Ruy, ela ficou até ofendida de alguém pensar em usar computador tendo Paris para passear).
Já aviso: vou usar muitos pontos de exclamação, muitas reticências e muitos parênteses (ainda bem que não é prova de redação da FUVEST).
Vamos lá.

O PLANEJAMENTO DA VIAGEM

Nenhum.
Não tínhamos férias agendadas e nem cogitávamos viajar para a Europa, que nos parecia distante e inatingível nesse momento.
Era sábado, estávamos almoçando no shopping e reparamos num anúncio de promoção de viagem para várias cidades da Europa, com preço tentador e ainda parcelado em 10 vezes.
Não deu outra.
A tentação era muita e o vírus das viagens se aflorou com tudo.
Lá estávamos nós já discutindo qual o melhor hotel, a melhor data ...Foi assim... simples.
Devo confessar que me sentia uma irresponsável. Não me parecia correto resolver uma viagem dessa forma meio impensada. Ainda me lembro que, em 1988, na primeira vez que estive em Paris, a minha sensação era de que aquilo não se repetiria, porque era algo fora de cogitação na época, quando tudo era muito mais difícil, complicado e caro (hoje, uma viagem para alguns lugares do Brasil, pelo mesmo período em que estivemos em Paris, custa até mais caro).
De toda forma, às vezes, é preciso deixar de lado a razão para focar na emoção. Esquecer a necessidade e privilegiar a vontade.

Um comentário:

  1. Ah, que delícia!
    Ainda me lembro de ler as anotações naquele livreto do Paulo em 2000... muito bom!
    Posso criar uma legenda para a foto?
    "Em frente a Cité, casa da Pat em 2000. Metrô Pont Marie, no Marais e há uma ponte de distância do melhor sorvete do mundo"
    Q saudade...

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