DIA 02 DE JUNHO DE 2009
Brinquei com ela e mandei recado para meu pai que o avião “da vez” já havia caído e que logo estaríamos de volta. No entanto, imagino o que meu pai deve ter sentido: como estávamos viajando, justamente para Paris, a sensação deve ser de que poderíamos ser um dos mortos e que a dor dos parentes dos que estavam no avião poderia ser a dor dele (como disse minha amiga Maria Helena: ao ouvir sobre os desaparecidos, ela pensava que a situação poderia acontecer com qualquer um e não estamos imunes a ela).
Já tínhamos andado muitos quilômetros e meus pés começavam da dar sinal de alarme, apesar do tênis confortável. Paramos num jardim, tirei os sapatos e as meias. Massageei os pés e os coloquei numa fonte de águas geladas (lá,i isso não é raro e nem proibido).
No final, ainda seguimos pela Rue Rivoli até uma estação de metrô em frente ao Louvre (aquela da qual estávamos ao lado, antes de ir até o Ópera Garnier!!!).
Cheguei ao hotel “morta de cansaço” e com muita dor. Não sei quantos quilômetros caminhamos ao longo do dia, mas foi exaustivo (eu não tenho mais 20 anos, caramba!). O Paulo parece de ferro – se preciso fosse, ainda seguiria a pé para outro destino ...
DIA 03 DE JUNHO DE 2009
Como já cansei de falar, dormir bem para mim é essencial.
Tomamos o metrô para o Chateau de Vincenes, ao lado de Paris. Durante a viagem, o carro teve algum problema e ficamos parados mais de 20 minutos.
Chegamos ao castelo medieval, que é muito bonito. É cercado por muralhas e dentro delas existe o chateau propriamente dito (que serviu de residências para reis em apuros e também de prisão para Marques de Sade e outros presos ilustres) e uma igreja, que foi semidestruída por uma tempestade em 1999.
Fora das muralhas fica o Parque Floral de Paris, que dizem ser muito bonito, mas não tivemos tempo para visitar.
Alguém me pediu licença para dividir o banco e logo percebi que era brasileiro. Estava a passeio com um amigo também brasileiro, que mora na Suíça. Um deles me disse que não parecia brasileira, mas sim uma antropóloga francesa fazendo anotações sobre o que via – em todos os lugares do mundo existem brasileiros!
De novo no metrô até a estação Anvers, que é a mais próxima do “forniculare” que leva até a Igreja de Sacré Coeur e a uma simpática pracinha de Montmartre cheia de artistas, bares e restaurantes. Fomos primeiro à pracinha e depois à igreja - que é bonita, mas seu interior não chega a ser deslumbrante.
Diria que sua fachada já foi mais branca ou mais clara ou mais limpa, sei lá. Descemos suas escadarias tirando fotos, comemos um panini e pegamos outro metrô até a Ópera Garnier. Embora ainda estivesse aberto, faltava apenas 10 minutos para fechar e a sala de espetáculo estava fechada, pois, à noite, haveria um evento.
Saímos dali caminhando e, considerando que meus pés doíam muito, que meu par de Havaiannas estava na mochila e que ninguém me conhecia, troquei o sapato pelo chinelo ali na rua mesmo, ao lado do suntuoso prédio da ópera – quem deve ter gostado foram uns turistas que lotavam um ônibus estacionado ao lado.
Ainda lá no bistrô, mandei uma mensagem para a Paty e o Paulo cuidou de fazer uma bela declaração de afeto a ela (segundo suas palavras, a Paty e o Ruy são pessoas ótimas, de quem ele gosta muito. Concordo. Amo muito meus meninos!).
Resolvemos seguir a pé até o hotel. Era perto (mais ou menos 1.700m) – dá para imaginar o quanto andamos a pé por Paris?
O vento estava frio e a noite chegava – já passava das 22 horas.Ainda passamos num supermercado para comprar espuma de barbear e uma garrafa d’água (no quarto do hotel também não tem frigobar).
DIA 04 DE JUNHO DE 2009
Pretendíamos sair cedo para aproveitar bem o dia, mas saímos na hora de sempre: 10 e pouco.
Primeiro, tentamos fazer nosso “check in on line” e, para isso, precisamos encontrar uma lan house ou um cyber café.
Atualmente, quase não se vê esse tipo de estabelecimento (como acontecia em 2000 e a internet ainda não era tão disponível).
Não conseguimos fazer o check in (faltava mais de 24 horas para o horário do vôo), voltamos ao hotel, consultamos a lista telefônica e encontramos o endereço da TAP.
Saímos em direção do Ópera Garnier, mas, antes, passamos na TAP (estava fechado para o almoço).
Passeamos pelo Boulevard Hausmann, comemos um lanche do Mc Donalds, voltamos na TAP (não resolvemos nada!) e, finalmente, fomos visitar o interior do Ópera.
Mais uma vez a sala de espetáculos estava fechado, mas conseguimos dar uma espiadela e tirar umas fotos.
O prédio é suntuoso, rico, lindo!
O D’Orsay é lindo, com obras famosas de Monet, Renoir, Manet, Degas etc.
Tirei algumas fotos, comprei uns souvenirs e sentei na escada em frente ao museu, para esperar o Paulo, que deve ter-se entretido com as armaduras, espadas etc.etc.etc. (combinamos de nos encontrarmos por volta das 17:00hs).
Pô, não acredito! O cara da “aliança de ouro” apareceu de novo!
Resolvi anotar alguns preços:Ópera $ 8 ED’Orsay $ 8 EBilhete barco que passeia pelo Sena, por 1 dia $ 12 EBilhete do metrô $ 1,60 ECamiseta pólo $ 100 ECoca-Cola $ 2,60 ESapato popular $ 90 a $ 120 EBig Mac $ 12,90 EChopp no buteco do Bona $ 9,80 E + 15% de serviço !!!
Lá vem ele: são 18:30 hs.
Hora de arrumar as malas.
Num determinado momento da viagem, a bordo de um A 330 (igual àquele que havia sumido, desintegrado ou sei lá o quê uns dias antes), fiz algumas anotações.
DIA 06 DE JUNHO DE 2009
Dormimos até mais tarde e saímos do hotel por volta das 11:30h. Fomos a pé até a Place Nation que, embora seja ponto de referência, não traz grandes atrativos turísticos (salvo alguns bistrôs e bares).
Seguimos, a pé, até a Place de La Bastille, fotografamos o moderno prédio da Ópera Bastille e seguimos pelo canal Saint Martin.
O local é lindo, com bonitos jardins floridos margeando a marina do canal.
Neste trajeto, recebi uma ligação da Mayda. Estava vendo noticiário no Brasil e, ao ouvir informações sobre o desaparecimento do avião da Air France, resolveu me ligar. Contou que meu pai até chorou quando soube do acidente, pois não sabia direito quando eu teria vindo.
Brinquei com ela e mandei recado para meu pai que o avião “da vez” já havia caído e que logo estaríamos de volta. No entanto, imagino o que meu pai deve ter sentido: como estávamos viajando, justamente para Paris, a sensação deve ser de que poderíamos ser um dos mortos e que a dor dos parentes dos que estavam no avião poderia ser a dor dele (como disse minha amiga Maria Helena: ao ouvir sobre os desaparecidos, ela pensava que a situação poderia acontecer com qualquer um e não estamos imunes a ela).
Saímos dali, paramos numa padaria/bar e compramos panini, sanduíche, torta de framboesa, coca-cola e água Perrier.
Caminhamos até a Place des Voges e ali, no parque, fizemos nosso lanche/almoço - nesta época do ano, os parques são muito procurados para lanches e desfrute do sol.
Continuamos ainda a pé, em direção ao Palais Royal, mas, antes, passamos pelo Centro Pompidou e Forum Les Halles. Construções modernas, que se destacam no meio de prédios seculares. Aproveitei para fotografar a fachada do restaurante onde a Paty comia quase todos os dias, quando morou em Paris, em 2000.
Já tínhamos andado muitos quilômetros e meus pés começavam da dar sinal de alarme, apesar do tênis confortável. Paramos num jardim, tirei os sapatos e as meias. Massageei os pés e os coloquei numa fonte de águas geladas (lá,i isso não é raro e nem proibido).
Ainda fotografamos a Igreja de Saint Eustaque e o prédio da bolsa de mercadorias (La Bourse), que ficam ao lado do tal jardim onde descansei os pés.
No caminho para o Palais Royal, compramos vinho e queijos para tomar e comer, mais tarde, no hotel.
Estávamos ali na Rue Rivoli, ao lado de uma estação de metrô, o cansaço já “batia”, mas o prédio da Ópera Garnier estava tão perto (500m mais ou menos), que não poderíamos deixar de vê-lo.
Estava fechado, mas valeram as fotografias da fachada.
Além dos pés doloridos, sentia uma dor terrível na minha coluna (na corcunda, como diz o Paulo). Acho que foi a máquina fotográfica pendurada no pescoço e a bolsa pesada, a tiracolo – nada disso parece pesado por algum tempo, mas 6 horas depois, caminhando, é de matar!!!
Mas a Place Vendôme estava ali tão perto ... e lá fomos nós. A pé. Cada passo parecia um percurso de 100 metros (com obstáculos).
Ao longo da avenida que liga a ópera à Praça Vendôme, as lojas, as joalherias são maravilhosas.
Na praça, estão o famoso Hotel Ritz, a loja Cartier e outras famosas – nestes lugares é que percebemos o quanto somos pobres!
Meus pés e minhas costas doíam muito e meu humor já não era dos melhores.
No final, ainda seguimos pela Rue Rivoli até uma estação de metrô em frente ao Louvre (aquela da qual estávamos ao lado, antes de ir até o Ópera Garnier!!!).
Cheguei ao hotel “morta de cansaço” e com muita dor. Não sei quantos quilômetros caminhamos ao longo do dia, mas foi exaustivo (eu não tenho mais 20 anos, caramba!). O Paulo parece de ferro – se preciso fosse, ainda seguiria a pé para outro destino ...
Descansamos um pouco, tomamos um bom banho quente e comemos queijos (camembert e ementhal) e bebemos vinho da Borgonha em copo descartável – coisas de turista ... pobre.
DIA 03 DE JUNHO DE 2009
Como já cansei de falar, dormir bem para mim é essencial.
Naquela noite a coisa não foi boa. Como no quarto não tem ar condicionado, deixamos a janela (que é anti-ruído) aberta e a cortina ficou mal fechada. Por volta de 5 horas da manhã, o sol já nascia e, em seguida, caminhões de carga e descarga começaram seu serviço. Nem preciso escrever mais nada, né?
Tomamos o metrô para o Chateau de Vincenes, ao lado de Paris. Durante a viagem, o carro teve algum problema e ficamos parados mais de 20 minutos.
Chegamos ao castelo medieval, que é muito bonito. É cercado por muralhas e dentro delas existe o chateau propriamente dito (que serviu de residências para reis em apuros e também de prisão para Marques de Sade e outros presos ilustres) e uma igreja, que foi semidestruída por uma tempestade em 1999.
Fora das muralhas fica o Parque Floral de Paris, que dizem ser muito bonito, mas não tivemos tempo para visitar.
O Paulo foi visitar o interior do castelo e eu fiquei sentada num banco de jardim, escrevendo minhas anotações.O dia estava lindo, com céu azul e temperatura agradável.
Alguém me pediu licença para dividir o banco e logo percebi que era brasileiro. Estava a passeio com um amigo também brasileiro, que mora na Suíça. Um deles me disse que não parecia brasileira, mas sim uma antropóloga francesa fazendo anotações sobre o que via – em todos os lugares do mundo existem brasileiros!
De novo no metrô até a estação Anvers, que é a mais próxima do “forniculare” que leva até a Igreja de Sacré Coeur e a uma simpática pracinha de Montmartre cheia de artistas, bares e restaurantes. Fomos primeiro à pracinha e depois à igreja - que é bonita, mas seu interior não chega a ser deslumbrante.
Diria que sua fachada já foi mais branca ou mais clara ou mais limpa, sei lá. Descemos suas escadarias tirando fotos, comemos um panini e pegamos outro metrô até a Ópera Garnier. Embora ainda estivesse aberto, faltava apenas 10 minutos para fechar e a sala de espetáculo estava fechada, pois, à noite, haveria um evento.
Fomos à Galerie Lafayette e, mais uma vez, nos chocamos com os preços. Gostei de vestidos entre $ 600 e $ 3000 E (e não estou falando de nada muito festivo). Um par de Havaiannas, com detalhe em brilhantes (um mísero coraçãozinho, que o Paulo garante que era formado por cristais e nãp brilhantes), custava $ 480 E – multiplique os preços por três e saberá quanto custa em Real.
Saímos dali caminhando e, considerando que meus pés doíam muito, que meu par de Havaiannas estava na mochila e que ninguém me conhecia, troquei o sapato pelo chinelo ali na rua mesmo, ao lado do suntuoso prédio da ópera – quem deve ter gostado foram uns turistas que lotavam um ônibus estacionado ao lado.
Caminhamos mais um pouco e resolvemos jantar num bistrô perto da Place de La Bastilha, chamado L’Amie Pierre. Tomamos outro metrô e paramos bem perto do restaurante (lembrete: antes de sair da estação do metrô troquei o chinelo pelo tênis).
Ainda não era 19:30h e somente o bar estava funcionando. Tomamos umas taças de champagne e depois jantamos (o Paulo insistiu no ‘entrecôt’ e e eu pedi um ravióli com gorgonzola, ambos precedidos por uma deliciosa salada com folhas, tomates cerejas, camarões e salmão). Tudo acompanhado de um bom vinho.
Ainda lá no bistrô, mandei uma mensagem para a Paty e o Paulo cuidou de fazer uma bela declaração de afeto a ela (segundo suas palavras, a Paty e o Ruy são pessoas ótimas, de quem ele gosta muito. Concordo. Amo muito meus meninos!).
Como de costume, depois das taças de champagne e vinho, o Paulo saiu pisando em nuvens e achando o mundo cor de rosa (não obstante reclamasse dos preços cobrados lá em Paris).
Resolvemos seguir a pé até o hotel. Era perto (mais ou menos 1.700m) – dá para imaginar o quanto andamos a pé por Paris?
Na Place Nation, o Paulo entendeu que “precisava” tomar uma cerveja Guiness num pub irlandês. Achei mais sábio e cômodo concordar.
O vento estava frio e a noite chegava – já passava das 22 horas.Ainda passamos num supermercado para comprar espuma de barbear e uma garrafa d’água (no quarto do hotel também não tem frigobar).
DIA 04 DE JUNHO DE 2009
Pretendíamos sair cedo para aproveitar bem o dia, mas saímos na hora de sempre: 10 e pouco.
Primeiro, tentamos fazer nosso “check in on line” e, para isso, precisamos encontrar uma lan house ou um cyber café.
Atualmente, quase não se vê esse tipo de estabelecimento (como acontecia em 2000 e a internet ainda não era tão disponível).
Não conseguimos fazer o check in (faltava mais de 24 horas para o horário do vôo), voltamos ao hotel, consultamos a lista telefônica e encontramos o endereço da TAP.
Saímos em direção do Ópera Garnier, mas, antes, passamos na TAP (estava fechado para o almoço).
Passeamos pelo Boulevard Hausmann, comemos um lanche do Mc Donalds, voltamos na TAP (não resolvemos nada!) e, finalmente, fomos visitar o interior do Ópera.
Mais uma vez a sala de espetáculos estava fechado, mas conseguimos dar uma espiadela e tirar umas fotos.
O prédio é suntuoso, rico, lindo!
Depois da visita, tomamos outro metrô até o Museu D’Orsay. Eu fiquei lá e o Paulo seguiu a pé até o Invalides, rever um museu de armas que existe lá.
O D’Orsay é lindo, com obras famosas de Monet, Renoir, Manet, Degas etc.
Tirei algumas fotos, comprei uns souvenirs e sentei na escada em frente ao museu, para esperar o Paulo, que deve ter-se entretido com as armaduras, espadas etc.etc.etc. (combinamos de nos encontrarmos por volta das 17:00hs).
Tirei as sandálias e fiquei descalça, “of course”!
Pô, não acredito! O cara da “aliança de ouro” apareceu de novo!
É interessante observar as pessoas que passam. Algumas voltam do trabalho, a maioria é turista. Tem gente de todo lugar do mundo, que passa sem importar com nada, a não ser com aquilo que veio conhecer.
Os idiomas são diversos e, claro, sempre se ouve um português/brasileiro.Ao contrário de alguns imigrantes africanos, que sempre entram nos lugares falando e rindo muito alto, os turistas brasileiros que vi pelas ruas comportavam-se de maneira sóbria, sem bagunça ou algazarra. Legal!
Eram 17:40 hs e o Paulo não aparecia.
Resolvi anotar alguns preços:Ópera $ 8 ED’Orsay $ 8 EBilhete barco que passeia pelo Sena, por 1 dia $ 12 EBilhete do metrô $ 1,60 ECamiseta pólo $ 100 ECoca-Cola $ 2,60 ESapato popular $ 90 a $ 120 EBig Mac $ 12,90 EChopp no buteco do Bona $ 9,80 E + 15% de serviço !!!
Algumas impressões:
- o hotel não é tão ruim. As roupas de cama e de banho são brancas e limpas. O banheiro também. A senhora da recepção não é uma bruxa como comentou um hóspede na internet
- a mulher francesa não é gorda, mas também não é bela. A parisiense comum não é mais aquela mulher charmosa e bem vestida; usa maquiagem, mas sem exagerar nas cores
- o homem francês é meio narigudo, mas é bonito e charmoso (veste-se melhor do que as mulheres)
- a moda globalizou-se de vez. Não há novidades nas vitrines – algumas peças mais bonitas e preços muito altos
Caramba, o Paulo está muito atrasado (mais ou menos uma hora)! Embora minha intuição me diga que, daqui a pouco, ele aparecerá todo agitado, todo estabanado, como um menino que chega atrasado à escola, fico preocupada.
Tomara que ele chegue logo!
Lá vem ele: são 18:30 hs.
Divertiu-se muito bem sozinho: socorreu uma francesa que caiu com a bicicleta; fez compras na boutique da Assembléia Nacional; e ainda visitou o tal museu de armas antigas, até que lhe puseram para fora, porque estava na hora de fechar.
Dali, seguimos a pé até a outra margem do Sena, indo pela passagem entre o Louvre e a Tuleries.
Aproveitamos para comprar alguns souvenirs na Rue Rivoli.Tomamos o metrô até a estação Point Marie, que fica bem em frente a Cite dês Arts, onde a Paty morou em 2000 e para onde ela gostaria muito de voltar.
Fizemos algumas fotos para levar de lembrança para ela e resolvemos jantar no Trumilou – um bistrô muito acolhedor, que já conhecíamos desde 2000.Comemos uma salada com “charcuteries” e filet de peixe a Julienne (com espinafre e legumes, acompanhado de vinho branco).
Retornamos para o hotel e deixamos um taxi marcado para no dia seguinte levar-nos ao aeroporto.
Hora de arrumar as malas.
Stress total!
Será que cabe tudo?
E a mala que quebrou? Devíamos ter comprado outra (uma das poucas coisas que estava mais barata que no Brasil).
Os dois querendo arrumar as coisas à sua maneira (diferentes, claro!).
Banho e cama.
No dia seguinte seria o dia de voltar.
DIA 05 DE JUNHO DE 2009
Acordamos pouco antes das 07:00 hs, tomamos o café da manhã, arrumamos o restante das “coisas” e tomamos o taxi para o Aeroporto de Orly (que fica ao sul de Paris e é considerado doméstico).
Nosso vôo é até Lisboa, onde pegamos um A330 para São Paulo.
Tudo transcorreu bem e nossa conexão foi imediata (não deu tempo nem de fazer xixi), pois a aeronave teve que entrar na fila de pouso, sobrevoando Lisboa, e atrasou um pouco.
Ver Lisboa do alto deu saudades e uma vontade de ficar ali por alguns dias.Voltaremos.
Mandei um torpedo para o celular da Paty, com o número do vôo e pedi para ela fazer reserva num hotel em São Paulo.
Num determinado momento da viagem, a bordo de um A 330 (igual àquele que havia sumido, desintegrado ou sei lá o quê uns dias antes), fiz algumas anotações.
Havia muitos brasileiros e portugueses a bordo.
Alguns assentos ficaram vazios e o Paulo e eu aboletamo-nos em 4 poltronas (deu até para dormir). Voo calmo e tranquilo. Pousamos em São Paulo às 22:00hs (horário de Brasília).
Ah, como é bom viajar! E como é melhor ainda voltar para casa!
Ainda bem que, quando nos empolgamos em viajar, esquecemos como a viagem em si é cansativa.
Lá estavam a Paty e o Ruy a nos esperar – que delícia abraçar forte meus meninos!!!
Fomos para o hotel, deixamos nossa bagagem e saímos para jantar no Planetas (Praça Roosevelt), onde comemos uma belíssimo filet com talharini.
Fomos dormir já era 03:00hs da manhã – estávamos “no ar” (sem dormir) há mais de 24 horas.
DIA 06 DE JUNHO DE 2009
Voltamos para Ribeirão Preto de ônibus e chegamos em casa por volta de 16:00hs.
À noite, fomos matar saudades do filet da Recra, em companhia dos amigos Beto/Cris, Gepe/Maria Helena e Fabinho.
Finalmente iríamos ter uma boa noite de sono na nossa cama, no nosso quarto – que bom!!!Viajar é bom, mas cansa pra caramba!
Teremos uns 3 dias para descansar.
Na quarta-feira vamos para Gramado! rs ..rs ... rs ...
êh, vida boa, né?
ResponderExcluirobrigada pelo convite ao seu espaço1
beijos da
tininha
Ah, adorei "viajar" com vcs... bom demais ler este diário, mãe!!! E a saudade e ansiedade para dezembro chegar logo é enorme! Qual será a sensação de voltar para "minha Paris"? ai ai... besitos!
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